Cento e cinquenta anos depois que Gutenberg inventou a prensa tipográfica, no século XV, surge a imprensa periódica motivada principalmente, pelas Revoluções burguesas, na qual a população passou a ter a necessidade e o interesse em consumir determinadas informações.
No entanto, em seus primeiros passos, a imprensa teve sérias dificuldades em conseguir a liberdade para veicular as ideias revolucionárias, baseadas nos princípios iluministas. A Igreja, detentora de vários privilégios, tomou atitudes repressoras como forma de barrar o avanço de tais ideias e assim continuar com o poder. Com essas atitudes, a imprensa passa por um retardamento nos séculos XVI e XVII, e passa a ser um instrumento único dos regimes absolutistas. Sob o controle dos censores, a imprensa servia unicamente aos interesses das classes que a manipulavam.
Porém, a Revolução Francesa, baseada em princípios de liberdade, acabou eclodindo no dia 14 de Julho de 1789, com a Tomada da Bastilha, uma prisão símbolo do Absolutismo. A revolta com a Monarquia e a Igreja tinha chegado ao seu auge e aos poucos a burguesia foi conseguindo o tão sonhado acesso ao poder político. A Revolução Francesa também beneficiou a imprensa, que teve um crescimento imenso e se tornou, enfim, uma imprensa de massas.
No Brasil, a imprensa surge com a transferência da Família Real ao país em 1808. Tendo dois jornais emergindo, a Gazeta do Rio de Janeiro e o Correio Braziliense (que era impresso em Londres e enviado ao Brasil; jornal que fazia duras críticas ao governo), ambos defendiam a forma monárquica e também o projeto de união luso-brasileira e repudiavam as ideias difundidas na Revolução Francesa. Porém, a partir de 1821 a Gazeta do Rio de Janeiro passa a defender o liberalismo e a modernidade política, defendendo a independência do Brasil.
No Brasil, a censura foi exercida pela metrópole e a liberdade de expressão era sempre vigiada. Os conteúdos eram medidos de forma que não fossem contra o poder real e mais tarde presidencial. Em 1821, foi abolida a censura prévia dos impressos, colocando-as sobre provas tipográficas, mas haviam punições em casos de abusos. Veja alguns jornais que sofreram com a censura naquela época:
Correio Braziliense: editado por Hipólito da Costa, em Londres;
Farol Paulistano: Processado pelo Ministro da Fazenda e pelo secretário de governo provincial. De fato, esse jornal foi o primeiro impresso em São Paulo;
O Observador Constitucional: administrado e redigido por Libero Badaró, assassinado em 1830.
No entanto, em seus primeiros passos, a imprensa teve sérias dificuldades em conseguir a liberdade para veicular as ideias revolucionárias, baseadas nos princípios iluministas. A Igreja, detentora de vários privilégios, tomou atitudes repressoras como forma de barrar o avanço de tais ideias e assim continuar com o poder. Com essas atitudes, a imprensa passa por um retardamento nos séculos XVI e XVII, e passa a ser um instrumento único dos regimes absolutistas. Sob o controle dos censores, a imprensa servia unicamente aos interesses das classes que a manipulavam.
Porém, a Revolução Francesa, baseada em princípios de liberdade, acabou eclodindo no dia 14 de Julho de 1789, com a Tomada da Bastilha, uma prisão símbolo do Absolutismo. A revolta com a Monarquia e a Igreja tinha chegado ao seu auge e aos poucos a burguesia foi conseguindo o tão sonhado acesso ao poder político. A Revolução Francesa também beneficiou a imprensa, que teve um crescimento imenso e se tornou, enfim, uma imprensa de massas.
No Brasil, a imprensa surge com a transferência da Família Real ao país em 1808. Tendo dois jornais emergindo, a Gazeta do Rio de Janeiro e o Correio Braziliense (que era impresso em Londres e enviado ao Brasil; jornal que fazia duras críticas ao governo), ambos defendiam a forma monárquica e também o projeto de união luso-brasileira e repudiavam as ideias difundidas na Revolução Francesa. Porém, a partir de 1821 a Gazeta do Rio de Janeiro passa a defender o liberalismo e a modernidade política, defendendo a independência do Brasil.
No Brasil, a censura foi exercida pela metrópole e a liberdade de expressão era sempre vigiada. Os conteúdos eram medidos de forma que não fossem contra o poder real e mais tarde presidencial. Em 1821, foi abolida a censura prévia dos impressos, colocando-as sobre provas tipográficas, mas haviam punições em casos de abusos. Veja alguns jornais que sofreram com a censura naquela época:
Correio Braziliense: editado por Hipólito da Costa, em Londres;
Farol Paulistano: Processado pelo Ministro da Fazenda e pelo secretário de governo provincial. De fato, esse jornal foi o primeiro impresso em São Paulo;
O Observador Constitucional: administrado e redigido por Libero Badaró, assassinado em 1830.
Por Márcio Oliveira e Pedro Sturba
Fontes de Pesquisa
Blog mania de história
Livro: Historia da Imprensa no Brasil (SODRÉ, Nelson Verneck), Rio de Janeiro, Ed. Mavad, 1999
Aulas do SIGA: ‘Gêneros Jornalísticos – Jornalismo e Liberdade’
Livro: Historia da Imprensa no Brasil (SODRÉ, Nelson Verneck), Rio de Janeiro, Ed. Mavad, 1999
Aulas do SIGA: ‘Gêneros Jornalísticos – Jornalismo e Liberdade’
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Mesmo com um grande atraso em relação aos países europeus, a imprensa teve papel determinante sobre a sociedade brasileira participando ativamente da mudança política à abolição da escravatura. Apesar da influência do governo e da censura até 1821. Após a extinção da censura, multiplicaram-se os orgãos de comunicação. Em 1827, o Brasil já possuia 54 periódicos.
ResponderExcluirJefferson Floriano